sábado, 9 de outubro de 2010

Era apenas outro sonho idiota e sem sentido, na verdade fazia todo sentido para mim, aquele garoto não saia de minha mente, eu queria estar sempre com ele, e vê-lo pessoalmente. Mas, algo me dizia que nunca mais o veria. Mas de alguma forma eu o queria cada dia mais, cada segundo mais.
Depois daquele sonho comecei a sentir falta de algo, antes para mim estava tudo completo, eu não precisava mais depender de abraços amigáveis, eu estava bem. Mas, parei de sonhar, nunca mais sonhei com nada. Minha alma estava incompleta, e eu precisava completar. Na 2ª semana sem sonhar, Mariane me apresentou um menino alto, moreno, de olhos azuis escuro, quase nem pareciam ser azuis ele se chamava Eduardo, e era muito querido, trocamos telefone. Por um tempo, ele não me ligava e eu nem ligava para esse comportamento. Na 3ª semana sem sonhar, ele me liga. Foi uma conversa de 30 min., mas podemos nos conhecer melhor. Marcamos um encontro na praça central.
Chegando lá, ele me olha com aqueles lindos olhos, da um sorriso e me diz:
- Que saudade!
Eu retruco com a mesma intensidade:
- Nossa, estais mais bonito hoje. (Risos)
Foi uma tarde fria e bonita, algumas nuvens tampavam um imenso céu azul ,o vento batia nas arvores e faziam som de verão. Neste momento, tive a certeza de que aquilo não era um sonho, aquilo era real, Eduardo ao meu lado rindo das minhas piadas idiotas, e eu olhando para o céu, tentando encontrar uma forma de beijá-lo. Neste exato momento, neste mísero momento, em que o sol me sega, e meu olfato sente rispidamente seu perfume, ele me beija. Nossa, a boca dele tinha um gosto doce, que me fazia o beijar mais. Seguro em seus braços fortes e sinto seu corpo no meu, como se nada pudesse nos afastar, meu coração de repente meu coração começa a acelerar de uma forma muito intensa, sinto uma dor no peito, paro de beijá-lo, ele segura minha mão como se nada mais importasse ali, desmaio.

Karen Damian e Helen Dominik Cattaneo

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