quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Enquanto andavamos pela areia de mãos dadas, ele largou minha mão e foi em direção a uma casinha simples na beira da praia, entrou lá, demorou uns 30 segundos e quando saiu estava com um violão cor de madeira na mão. Vindo em minha direção ele o arrumou no corpo e começou a tocar, me olhava, encabulado e tocava, então começou a cantar:

Eu me prendi entre teus dedos
Quando peguei na tua mão
Eu me tornei você, tão cedo
Quando senti teu coração
Batendo junto ao meu
Como se fosse o meu

O amor que eu vou te dar
É bem maior do que você imagina
Deixa a luz do Sol entrar
Veja o que ele te ensina

Você me diz seja bem vindo,
De agora em diante eu sou seu lar
Cansado de buscar abrigo,
Agora você pode descansar, no peito meu
Como se fosse o teu lar.” (Entre teus dedos - Reação em Cadeia)
E então ele retirou o violão, se ajoelhou aos meus pés e me disse :
  - Thaís você quer namorar comigo? Deixe-me tentar te fazer a mulher mais feliz desse mundo?
Aqueles olhos me seduziram, me mostraram a vida que eu sempre quis, me disseram aceite e serás feliz... Então olhei em seus olhos para transmitir todo o meu amor e respondi:
  - Sim eu aceito namorar com você!
Ele se levantou me agarrou nos seus braços, olhou nos meus olhos por alguns segundos e me beijou! Eu não queria mais nada, só aquilo, aquele momento, aah.. era perfeito.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011



Quando ele me beijou senti uma sensação estranha, era como se eu estivesse saindo do chão, minhas pernas tremiam e eu nunca havia sentido aquele gosto e muito menos aquela sensação. Parecia àqueles filmes de cinema antigo que as pessoas quando são beijadas vêem corações pelo ar, eu me sentia assim.

Logo o beijo acabou, ele pegou minha mão e saímos da festa em direção ao seu carro, eu estava com medo, afinal ele era um cara mais velho me levando para um carro... Eu entrei confiando nele, e confiando no seu amor, ele olhou nos meus olhos e percebeu que eu estava com medo.
- Calma, eu não vou fazer nada que você não queira.
- Está tudo bem, mas para aonde vamos?
- Você vai ver quando chegarmos!
Dentro do carro eu notei que ele era uma pessoa muito cristã, seu carro tinha cheiro de perfume, não era um perfume forte era um perfume de deuses, que fazia com que eu ficasse mais calma, mas eu ainda tinha medo do que poderia acontecer.
Então chegamos, era uma praia calma, e o céu estava límpido, e era fácil de enxergar as estrelas. Ele desceu do carro, abriu a porta para mim, e me estendeu a mão. Achei tão lindo da parte dele, ele era simplesmente, perfeito. Ele segurou minha mão forte, e me fez sentir segura, de que nada iria acontecer de mal. Fomos andando até a beira do mar, de mãos dadas, não falávamos nada, só apreciando a beleza da natureza.
Então, quando chegamos de frente ao mar, e só ouvíamos o som da maré, ele me olhou penetrantemente, igual no sonho e sussurrou em meu ouvido:
- Não se esqueça de mim? Nunca, mesmo que seus sonhos não cheguem até nós? Seja para sempre minha menina?
Como resistir a um garoto tão perfeito?

domingo, 26 de dezembro de 2010


Como dizer adeus a alguém tão especial na minha vida? Ele cuidou de mim durante quase um mês, não era assim tão fácil para uma garota que conheceu uma pessoa que já conhecia, e ele mostrou tudo de bom que há na vida. Eu estava curada, bem, e triste por não saber o que fazer. Pensei em dar meu MSN para ele, mas não tive coragem eu iria parecer desesperada. Mas eu estava desesperada. Então ele me olhou com aqueles olhos meigos e disse “Foi bom te conhecer.” Tudo bem, não foi aquela despedida que eu esperava, mas me contentei.
Muito tempo passou e eu me mudei, para uma casa nova e recém construída, no dia seguinte acordei com um cheiro de tinta, igualzinho ao o meu sonho nada a menos, nada a mais. Eu já estava esquecida do médico Ruan, então resolvi ir em uma festa, me arrumei toda, modéstia parte fiquei muito linda. Cheguei na festa com minhas amigas, cheia de glamour, bebi um pouco, dancei e resolvi olhar no relógio para ver que horas eram, abri a bolsa, peguei o celular, 00:47 AM, guardei o celular, levantei a cabeça e ali estava ele Ruan, o médico, ele me olhou sorriu, me pegou no colo me rodou, e por fim me beijou. Foi o momento mais  impressionante de toda a minha vida.

domingo, 24 de outubro de 2010



Olhe a Thaís ali de novo, no hospital olhando aquele teto branco e pensando como seria a sua morte. Meu estômago roncava, eu tinha sede, e queria mais que tudo, ir embora, olhei a hora 10:47 AM  Num certo momento, minhas mãos suaram e senti um calafrio que vinha da espinha até a nuca, olhei para o lado era um estagiário pelo que parecia, olhos penetrantes que não me deixavam me acalmar. Era o menino do sonho, lindo como uma tarde de sábado ensolarada. Tentei falar, reagir, sorrir, demonstrar quaisquer reação. Não consegui, mas ele disse: “Olá, meu nome é Ruan sou o estagiário que vai cuidar de você nesses 15 dias.” Eu ri alto, e fiquei vermelha, ele rio também e perguntou: “Algo de errado?” Respondo: “Não, é que você é novo para ser estagiário.” Ele me olhou  e disse: “ Tenho 17 anos, e é para um trabalho de escola, é sobre a sua doença” Foi estranho, eu nem sabia que tinha doença. “Doença?  Eu tenho doença? Que doença?” Ele fez cara de decepcionado e disse: “Você tem uma doença que ainda pode ser curada. Você tem leucemia. Nossa sorte e sua sorte, foi que os sintomas apareceram nos sistema respiratório antes, e então limpamos a parte na qual estava contaminada, você ainda tem a doença, mas temos que fazer um tratamento de 15 dias, então vou cuidar de você nestes dias.” Ele me deu um beijo na testa e saiu. Achei tão lindo aquilo, tão fofo, carinhoso, o menino dos meus sonhos.

sábado, 9 de outubro de 2010

Era apenas outro sonho idiota e sem sentido, na verdade fazia todo sentido para mim, aquele garoto não saia de minha mente, eu queria estar sempre com ele, e vê-lo pessoalmente. Mas, algo me dizia que nunca mais o veria. Mas de alguma forma eu o queria cada dia mais, cada segundo mais.
Depois daquele sonho comecei a sentir falta de algo, antes para mim estava tudo completo, eu não precisava mais depender de abraços amigáveis, eu estava bem. Mas, parei de sonhar, nunca mais sonhei com nada. Minha alma estava incompleta, e eu precisava completar. Na 2ª semana sem sonhar, Mariane me apresentou um menino alto, moreno, de olhos azuis escuro, quase nem pareciam ser azuis ele se chamava Eduardo, e era muito querido, trocamos telefone. Por um tempo, ele não me ligava e eu nem ligava para esse comportamento. Na 3ª semana sem sonhar, ele me liga. Foi uma conversa de 30 min., mas podemos nos conhecer melhor. Marcamos um encontro na praça central.
Chegando lá, ele me olha com aqueles lindos olhos, da um sorriso e me diz:
- Que saudade!
Eu retruco com a mesma intensidade:
- Nossa, estais mais bonito hoje. (Risos)
Foi uma tarde fria e bonita, algumas nuvens tampavam um imenso céu azul ,o vento batia nas arvores e faziam som de verão. Neste momento, tive a certeza de que aquilo não era um sonho, aquilo era real, Eduardo ao meu lado rindo das minhas piadas idiotas, e eu olhando para o céu, tentando encontrar uma forma de beijá-lo. Neste exato momento, neste mísero momento, em que o sol me sega, e meu olfato sente rispidamente seu perfume, ele me beija. Nossa, a boca dele tinha um gosto doce, que me fazia o beijar mais. Seguro em seus braços fortes e sinto seu corpo no meu, como se nada pudesse nos afastar, meu coração de repente meu coração começa a acelerar de uma forma muito intensa, sinto uma dor no peito, paro de beijá-lo, ele segura minha mão como se nada mais importasse ali, desmaio.

Karen Damian e Helen Dominik Cattaneo

terça-feira, 5 de outubro de 2010


Em sonho era uma noite escura, meus olhos não estavam acostumados aquela escuridão, esperei que eles se acostumassem só então consegui ver que estava em um lugar desconhecido, e que havia uma  pessoa desconhecida também. E então o lugar começou a clarear, e percebi que parecia com uma campina, um lugar cheio de arvores... Aproximei-me da pessoa que estava de costas e percebi que era um rapaz, quando se virou para me olhar, olhei seu rosto era de uma forma muito chamativa, com um olhar penetrante, seus olhos verdes me encantavam, me fascinavam, aquele rosto liso, como se nunca houvesse nenhuma barba por ali. O jeito de me olhava era de uma forma meiga... Tentei falar mais nada saia, eu não conseguia falar e nem ouvi-lo, ele falava alguma coisa do tipo: “Estarei aqui sempre que você precisar, porque te amo e nada importa”. Parecia ser uma coisa tão linda tão real, tão emocionante. Por apenas um minuto ficamos quietos, eu não falava nada, e ele nada, só nos olhávamos. Então, ele me pegou no braço, e me levou para um lugar reconhecível para mim, mas não me vinha de onde eu conhecia, chegamos então ao lugar desejado “enchanted place”. Era uma praia, que bem ao lado do mar, tinham pedras, pequenas pedras que nos permitiam nos encantar com aquele sol que batia na água e refletia naquele lindo rosto branco, que quando me olhava ficava vermelho, aqueles olhos verdes que no sol refletido pela água, ficavam azuis. O vento batia em seu cabelo, e ele não ligava, só olhava o sol da manha. No momento não pensei em nada para falar, apenas: “Você fica lindo neste sol”. Ele rio, e abaixou a cabeça, logo depois, virou para mim e disse: “Temos muito tempo para nos concentrar apenas em você, que é muito mais importante.” Eu realmente não entendi, mas mesmo assim, nada poderia estragar um momento tão especial. Ele me olhava de uma forma tão estranha, nunca ninguém havia me olhado daquele jeito, seus olhos radiavam e sua boca ria, mas sem mostrar os dentes, então fechei meus olhos por segundos e senti sua respiração, abri um olho só para checar; era ele, na minha frente com seus olhos fechados e nossas bocas uma perto da outra. Mas ele não me beijava, ele era impossível. Quando senti seus lábios carnudos nos meus, #PLUF! Acordo.
Era um daqueles sonhos de novo, como se eu fosse outra pessoa, como se o mundo todo rodasse ao redor daquela pessoa que eu achava que eu era. Nossa, eu sei que é loucura, mas era muito real para parecer um sonho. Só que uma coisa me intrigava, sempre eram as mesmas pessoas nos meus sonhos, e eu nunca me lembrava de me olhar no espelho. Para ver se era eu mesma, sabe?Minha mãe está certa, estou enlouquecendo.
Fui tomar banho; lavei meus cabelos, peguei um novo sabonete no armário(droga molhei todo o banheiro), lavei meu corpo, senti o cheiro do sabonete, o mesmo da menina do sonho, tentei lembrar do nome, não consegui. Sai do banho, me arrumei, e fui para a aula, chegando lá encontrei Mariane(lê-se Mariene) minha amiga, contei para ela do sonho, e ela começou seu questionário;
- Mas como?
- Não sei Mariane, eu sonho sempre com coisas parecidas, eu realmente não entendo.
- Você viu alguém conhecido, ou já tinha visto alguém em sonhos anteriores?
- Não conheço ninguém dos sonhos, mas são sempre as mesmas pessoas.
...
Eu não conseguia entender aquilo, era estranho, mas prazeroso, estava louca para chegar em casa e sonhar novamente com algo, e me olhar no espelho para entender tudo.
Cheguei em casa eram 5:47 PM, tomei outro banho, comi algo, fiz os deveres, e meu sono não vinha. Esperei até 9:00 PM, por ai. Olhei no relógio 9:38 PM deitei na cama, virei, virei, pensei, pensei. 10:47 PM dormi.